quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

REFINO DE PETRÓLEO

REFINO

OBJETIVOS DA REfINARIA
Ø  PRODUZIR  ENERGÉTICOS: COMBUSTÍVEIS E GASES EM GERAL
Ø  PRODUZIR  NÃO ENERGÉTICOS: PARAFINAS, LUBRIFICANTES (RELAN, REDUQ) E PETROQUÍMICOS.

PROCESOS DE REFINO e ESQUEMAS de refino
Ø  PROCESSOS DE SEPARAÇÃO (TOPPING)
o   DESSALINIZAÇÃO
o   PRÉ-FLASH
o   DESTILAÇÃO ATMOSFÉRICA
o   DESTILAÇÃO À VÁCUO
o   DESASFALTAÇÃO A PROPANO
o   DESAROMATIZAÇÃO A FURFURAL
o   DESPARAFINAÇÃO a mibc
o   DESOLEIFICAÇÃO DE PARAFINAS a mibc

Ø  PROCESSOS DE CONVERSÃO (DOWNSTREAM)
o   CRAQUEAMENTO TÉRMICO
o   VISCO-REDUÇÃO
o   COQUEAMENTO
o   CRAQUEAMENTO CATALÍTICO
o   HIDROTRATAMENTO / HIDROPROCESSAMENTO
o   ALQUILAÇÃO
o   ISOMERIZAÇÃO
o   POLIMERIZAÇÃO
o   REFORMA CATALÍTICA
o   TRATAMENTOS QUÍMICOS

Ø  PROCESSOS DE TRATAMENTO DE DERIVADOS
o   TRATAMENTO BENDER
o   TRATAMENTO MEROX
o   TRATAMENTO COM DEA


OPERAÇÕES DE SUPORTE (processos auxiliares)
Ø  TRATAMENTO DE EFLUENTES
Ø  TRATAMENTO DE GÁS  e RECUPERÇÃO DE ENXOFRE
Ø  PRODUÇÃO DE ADITIVOS
Ø  TRATAMENTO DAS ÁGUAS CONTAMINADAS (BLOWDOWN)
Ø  COMPOSIÇÃO
Ø  ESTOCAGEM


DESSALINIZAÇÃO
Ø  ADIÇÃO DE 3 A 10% DE ÁGUA AO PETRÓLEO CRU AQUECIDO A 137º c;
Ø  ADIÇÃO DE DESEMULSIFICADORES E APLICAÇÃO DE POTENCIAL ELÉTRICO;
Ø  SEPARAÇÃO DA ÁGUA E DO ÓLEO EM VASOS SEPARADORES.

PRE-FLASH
Ø  RETIRAR FRAÇÕES MAIS LEVES (GLP E NAFTA LEVE);
Ø  REDUZIR O PORTE DA DESTILAÇÃO ATMOSFÉRICA;
Ø  O TOPO VAI PARA ESTABILIZAÇÃO SEPARAR GLP DA NAFTA leve;
Ø  O FUNDO VAI PARA OS FORNOS DE AQUECIMENTO DE CRU.

DESTILAÇÃO ATMOSFÉRICA
Ø  AQUECIMENTO DO ÓLEO CRU DESSALINIZADO  EM FORNOS A CERCA DE 350 A 400º c, NO MÁXIMO;
Ø  INTRODUÇÃO DA CARGA NA TORRE DE DESTILAÇÃO com 30 a 50 pratos (ZONA DE FLASH);
Ø   PRODUTOS LEVES: GAS COMBUSTÍVEL, NAFTA LEVE E GLP;
Ø  PRODUTOS LATERIAS: NAFTA PESADA, QUEROSENE, DIESEL LEVE, DIESEL PESADO, GASÓLEO LEVE E GASÓLEO PESADO (GAL E GAP) - STRIPPERS;
Ø  PRODUTO DE FUNDO: RESÍDUO ATMOSFÉRICO -  SEPARAÇÃO À VÁCUO


DESTILAÇÃO À VÁCUO
Ø  AQUECIMENTO DO residuo atmosférico  EM FORNOS  E VÁCUO A CERCA DE 400º C;
Ø  INTRODUÇÃO DA CARGA NA TORRE DE VÁCUO A UMA PRESSÃO  DE 40 a 100 mbar (0,2 a 0,7 psia) de VÁCUO;
Ø   PRODUTOS LEVES: GÁS RESIDUAL E GASÓLEO RESIDUAL DE TOPO;
Ø  PRODUTOS LATERIAS: GASÓLEO LEVE, GASÓLEO PESADO DE VÁCUO E GASÓLEO RESIDUAL (GOL, GOP E GOR);
Ø  PRODUTO DE FUNDO: RESÍDUO DE VÁCUO (RV) -  VAI PARA CRAQUEAMENTO OU PROCESSOS EXTRATIVOS.  “QUENCH” DE RESFRIAMENTO DE FUNDO.

deSasFALTAÇÃO A PROPANO
Ø  ADIÇÃO DE SOLVENTE – PROPANO LÍQUIDO A ALTA PRESSÃO (37 a 40 bar);
Ø  EXTRAIR FRAÇÕES LUBRIFICANTES DE ALTA VISCOSIDADE;
Ø  ADIÇÃO DE 4 A 8 VOLUMES DE PROPANO PELO FUNDO DA COLUNA EXTRATORA, PARA CADA VOLUME DE CARGA QUE FLUI PELO TOPO;
Ø  O ÓLEO MAIS SOLÚVEL NO PROPANO FLUI COM O SOLVENTE PARA O TOPO (EXTRATO);
Ø  oS ASFALTENOS E RESINAS  FLUEM PARA A BASE DA COLUNA JUNTO COM PROPANO (RAFINADO);
Ø  RECUPERAÇÃO DO PROPANO DAS DUAS CORRENTES ATRAVÉS DE FLASH DE DOIS ESTÁGIOS, RETIFICAÇÃO COM VAPOR E CONDENSAÇÃO DO PROPANO;
Ø  AS ÁGUS CONTAMINADAS COM PROPANO SAÕ ENVIADAS PARA TRATAMENTO DE EFLUENTES LÍQUIDOS.


Ø  ADIÇÃO DE SOLVENTE – FURFURAL (ou fenol);
Ø  EXTRAÇÃO DE COMPOSTOS AROMÁTICOS POLINUCLEADOS DE ALTO PESO MOLECULAR PARA aumentar a viscosidade e resistÊncia à oxidação dOS LUBRIFICANTES;
Ø  ADIÇÃO DO SOLVENTE PELO TOPO DA EXTRATORA;
Ø  OS AROMÁTICOS SOLÚVEIS NO FURFURAL FLUEM COM O SOLVENTE PARA O FUNDO DA COLUNA (EXTRATO);
Ø  o OLEO DESAROMATIZADO  FLUi PARA O TOPO DA COLUNA JUNTO COM PROPANO (RAFINADO);
Ø  RECUPERAÇÃO DO SOLVENTE NA CORRENTE DE TOPO (RAFINADO) – OBTENÇÃO DO ÓLEO DESAROMATIZADO;
Ø  RECUPERAÇÃO DO SOLVENTE NA CORRENTE DE FUNDO (EXTRATO) OBTENDO EXTRATO AROMÁTICO – EXTENSOR DE BORRACHA OU ÓLEO COMBUSTÍVEL.
Ø  AS ÁGUaS CONTAMINADAS COM PROPANO SAÕ ENVIADAS PARA TRATAMENTO DE EFLUENTES LÍQUIDOS.


DESparafinação
Ø  diluição do óleo desaromatizado no SOLVENTE para melhorar a fluidez do óleo a baixas temperaturas – metilisobutilcetona (mibc + tolueno);
Ø  resfriamento da mistura até a cristalização das parafinas E filtração EM TAMBORES A VÁCUO para remoção das parafinas;
Ø  RECUPERAÇÃO DO SOLVENTE através de aquecimento e flash de dois estágios seguido de retificação a vapor
Ø  OBTENÇÃO DO óleo desparafinado e da parafina oleosa
Ø  o óleo lubrificante desparafinado é enviado para unidade de hidroacabamento;
Ø  a parafina oleosa  será a carga da unidade de desoleificação de parafinas OU COMERCIALIZADA PARA PRODUÇÃO DE GELÉIAS, VASELINAS, ETC.

DESoleificação
Ø  diluição da parafina oleosa para extração da fração oleosa  – metilisobutilcetona (mibc + tolueno);
Ø  resfriamento da mistura até a cristalização das parafinas E filtração EM TAMBORES A VÁCUO para remoção das parafinas;
Ø  RECUPERAÇÃO DO SOLVENTE através de aquecimento e flash de dois estágios, seguido de retificação a vapor;
Ø  OBTENÇÃO Da parafina dura que é enviada para hidrotratamento.
Ø  AS ÁGUaS CONTAMINADAS COM PROPANO São ENVIADAS PARA TRATAMENTO DE EFLUENTES LÍQUIDOS.

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